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PERDI A CONEXÃO EM UM VOO INTERNACIONAL. E AGORA, QUEMÉ RESPONSÁVEL?

  • dayaneam0
  • 3 de nov.
  • 2 min de leitura

Viajar para o exterior costuma exigir planejamento detalhado, especialmente quando envolve conexões em aeroportos internacionais. Em alguns casos, a troca de avião acontece em outro país, em um prazo apertado, com mudanças de terminal, filas na imigração e até nova inspeção de segurança. Quando tudo corre bem, é só uma etapa da viagem. Mas quando algo atrasa — e o próximo voo é perdido — surgem a frustração, o desgaste… e a dúvida: quem responde por isso? A resposta depende de um fator fundamental: quem vendeu a passagem. Se o bilhete foi comprado de forma unificada, com todas as conexões incluídas no mesmo localizador (mesmo número de reserva), a companhia aérea ou agência que comercializou o bilhete é responsável por garantir que você chegue ao destino final. Isso significa que, mesmo que o atraso tenha ocorrido em outro país, a empresa tem obrigação de prestar assistência imediata e buscar uma solução. Nesse tipo de situação, a reacomodação em outro voo deve ser feita sem custo adicional para o passageiro. Além disso, caso a espera seja longa, a companhia deve oferecer alimentação, hospedagem, transporte e acesso à comunicação, sempre que necessário. Esses direitos estão garantidos por normas brasileiras (Resolução 400 da ANAC) e, em alguns casos, também por regras internacionais, como o regulamento europeu CE 261/2004, que vale quando o voo tem origem na União Europeia ou é operado por uma empresa europeia. Por outro lado, se os voos foram comprados separadamente — ou seja, com localizadores distintos, como dois bilhetes independentes — a responsabilidade da companhia aérea termina ao entregar o serviço que estava no bilhete. Nesse caso, se o primeiro voo atrasa e você perde o segundo, é o passageiro quem arca com o prejuízo, a menos que o atraso tenha sido causado por falha grave da empresa e isso possa ser comprovado. Por isso, a recomendação para voos internacionais com conexão é sempre a mesma: dê preferência a bilhetes integrados. Além de mais proteção jurídica, esse formato oferece garantia logística. E se o atraso ou cancelamento for inevitável, exija atendimento imediato, guarde todos os comprovantes, registre horários reais e anote os nomes dos atendentes. Essas provas podem ser fundamentais para obter reembolso ou até indenização mais tarde. O importante é saber que você não precisa aceitar qualquer solução imposta pela companhia. Se o novo voo oferecido te faz chegar muito depois do previsto, ou se a assistência é negada, você tem o direito de recusar, exigir alternativas ou formalizar uma reclamação nos canais oficiais — inclusive no exterior. Perder uma conexão é, muitas vezes, perder tempo, compromissos e tranquilidade. Mas, com informação, organização e atitude, você pode transformar a perda de um voo em um ponto de virada — onde quem sai no prejuízo não é você, e sim quem falhou no serviço.

Sempre faça uma boa viagem!

 
 
 

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